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O podcast Elas com Elas, da BandNews FM, é um programa semanal que reúne mulheres para debater temas diversos. Um espaço aberto para o diálogo e para discutir vários assuntos...
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O podcast Elas com Elas, da BandNews FM, é um programa semanal que reúne mulheres para debater temas diversos. Um espaço aberto para o diálogo e para discutir vários assuntos sob a perspectiva de quem trabalha, pesquisa ou vivencia os temas. Você vai ouvir entrevistas, conversas, vai descobrir histórias de brasileiras que estão fazendo a diferença para um mundo com mais igualdade. É sobre as vivências coletivas, mas também sobre as individualidades que a gente fala no Elas com Elas.
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17 NOV 2021 · Quero te fazer uma pergunta: como você se sente quando está sozinha? Mais do que isso: você fica sozinha por escolha? Neste episódio do Elas com Elas, falamos sobre a diferença entre a solidão e a solitude. E discutimos se a solitude, essa capacidade de ficar só de maneira positiva, é viável para todo mundo. Do que depende esta experiência? É uma conquista? Se for, o que vem antes dela? Convidamos mulheres que estudam as velhices, as negritudes e a solidão em si para nos ajudarem a pensar se tem jeito de transformar a solidão em solitude. Isso se aprende? Vem ouvir.
27 OTT 2021 · E se deixássemos as heroínas só para os filmes? Os superpoderes só para os quadrinhos? E se não déssemos conta de tudo? A romantização do “dar conta” está deixando muita gente exausta. Mas de onde vem esse entendimento de que é preciso abraçar o mundo? Será que é uma escolha? Como a estrutura social empurra as mulheres para este lugar de heroínas? E como as políticas públicas (ou a ausência delas) dificultam que elas refutem este rótulo? Muitas perguntas, né? Neste episódio do Elas com Elas tentamos responder algumas delas, conversando com mulheres que trazem para a mesa a reflexão sobre quanto custa ser uma heroína e que benefícios haveria em não ser mais.
20 OTT 2021 · O câncer de mama é o que mais incide sobre as brasileiras. O Instituto Nacional do Câncer, o INCA, aponta que só em 2021 devem ser registrados 66 mil novos casos da doença. Quatro em cada cinco casos ocorrem em mulheres com idade a partir de 50 anos, mas o monitoramento é importante também para identificar as exceções. A pandemia trouxe um significado ainda mais urgente ao Outubro Rosa. É que a realização de mamografias, exame que permite o diagnóstico precoce da doença, caiu 45% de janeiro a julho de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior. Neste episódio do Elas com Elas, conversamos sobre os efeitos da pandemia no diagnóstico e no tratamento do câncer de mama, falamos sobre a comunicação entre equipes médicas e pacientes e conhecemos a história de uma mulher que descobriu dois tumores na mama direita em novembro do ano passado, passou pelo tratamento e, na impossibilidade de estar perto da família e dos amigos, ganhou a festa de 50 anos mais criativa de que eu já tive notícia.
13 OTT 2021 · Nas empresas brasileiras, menos de 30% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas negras. Os dados são do IBGE e mostram uma queda nos últimos anos. Ainda que tenha sido uma redução pequena, quando o percentual já é baixo, qualquer número faz diferença. Em 2018, a população preta ou parda ocupava 29,9% dos cargos gerenciais. Em 2019, o índice caiu para 29,5%. Agora vamos recortar um pouquinho: nas 500 maiores empresas do país, segundo o Instituto Ethos, só 4,7% dos cargos de liderança são ocupados por pessoas negras. Mulheres são apenas 0,5%. A falta de espaço é consequência de uma lista de fatores, que não vou me propor a descrever para não correr o risco de simplificar uma questão pra lá de complexa, reflexo da nossa história, da nossa construção social e dos comportamentos que a gente insiste em reproduzir. Mas convidamos mulheres para falarem sobre o que elas consideram ser estes motivos. Neste episódio do Elas com Elas, olhamos para as lideranças negras tentando, primeiro, ampliar o olhar para a definição de liderança. Além do ambiente corporativo, aquele sobre o qual tantas vezes nos centramos com mais ênfase, quais outros espaços demandam figuras que encabecem movimentos, transformações, processos? Você ouve histórias de mulheres negras que se fizeram lideranças em suas áreas de atuação e compartilham suas trajetórias e suas visões sobre o que precisa mudar para que evoluamos nos números do início, para dar só um exemplo.
https://fundacaotidesetubal.org.br/tag/plataforma-alas/
6 OTT 2021 · Quase metade das mulheres não têm autonomia sobre os próprios corpos. Isso significa que elas não têm liberdade para decidir sobre relações sexuais, uso de anticoncepcionais, procedimentos médicos, casamento e outros temas que passam pelos corpos. Esta conclusão está em um levantamento do Fundo de Populações das Nações Unidas divulgado em 2021. O relatório “Meu Corpo me Pertence” aponta para violações de todos os tipos à autonomia corporal: desde mutilações genitais até a falta de acesso a informações sobre métodos contraceptivos. Neste episódio do Elas com Elas, trazemos o debate da autonomia corporal a partir de um caso brasileiro: a demanda de planos de saúde e postos de saúde para que maridos autorizem mulheres casadas a colocarem o DIU, Dispositivo Intrauterino, um contraceptivo reversível, ou seja, que pode ser retirado.
Disque ANS (para denúncias) - 0800 701 9656
29 SET 2021 · Dia 14 de setembro foi uma data importante para as pessoas que menstruam no Brasil: o Senado aprovou o projeto que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos Fundamental e Médio, para mulheres em situação de vulnerabilidade e para mulheres presas. A intenção é combater a pobreza ou precariedade menstrual, que é a falta de acesso a produtos de higiene, infraestrutura, informação e outros itens necessários ao período da menstruação. Iniciativas regionais – leis municipais ou estaduais – já existem, mas não há ainda uma política nacional para evitar que 30% da população brasileira, ou os 60 milhões de pessoas que menstruam, precisem usar jornal, miolo de pão, pedaços de pano ou até folhas de árvores durante o período que se repete mensalmente. Desde 2014, a Organização das Nações Unidas considera o acesso à higiene menstrual um direito que precisa ser tratado como uma questão de saúde pública e de direitos humanos. Mas é difícil pensar em políticas públicas quando o tema é tabu: quantas vezes você ouviu a palavra menstruação em público, em uma conversa aberta, sem eufemismos ou risadinhas? A pobreza menstrual é tema deste episódio do Elas com Elas.
22 SET 2021 · Uma pesquisa realizada pelo Itaú Cultural e pelo Instituto Datafolha mostrou que as atividades culturais deram uma ajuda e tanto para a saúde mental durante a pandemia: filmes, peças de teatro, clubes do livro e outros eventos, ainda que virtuais, melhoraram o clima nas casas, entre as famílias, e aliviaram os sentimentos de tristeza e de solidão. 54% das pessoas que responderam a pesquisa falaram da arte como companheira, abrandando o isolamento; 45% viram no acesso à cultura um alívio do estresse. 44% mencionaram uma melhora geral da qualidade de vida. E não é de hoje que arte e cultura baseiam os pilares de cuidados com a saúde mental. Atividades artísticas compõem, inclusive, o histórico de tratamentos e abordagens possíveis na assistência a quem tem doenças mentais graves. Neste episódio do Elas com Elas, é sobre esta combinação que vamos falar. As conversas que você vai ouvir aqui estão divididos em dois eixos, que vão se intercalar: as profissionais de saúde, que vão explicar a arte e a cultura no contexto do enfrentamento de quadros como depressão, ansiedade e outras doenças; e as profissionais das artes, que vão falar da saúde mental no contexto do acesso a exposições, a filmes, a livros e a espetáculos variados.
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/dezembro/mapa-interativo-facilita-pesquisa-de-servicos-de-saude-mental-no-sus
Mapa Saúde Mental - https://mapasaudemental.com.br/
CVV, Centro de Valorização da Vida – Telefone 188/ https://www.cvv.org.br/
15 SET 2021 · Não é a primeira vez que o Elas com Elas abre a roda para esta conversa: a da saúde mental. Não só no episódio #83, que fala sobre a depressão, ou no #78, sobre prevenção ao suicídio. Em tantos outros temas, o cuidado e a assistência com a integralidade da saúde passam por esta mesa. É que, ainda que a pandemia tenha evidenciado a urgência em enfrentar as doenças mentais, este era um desafio anterior à disseminação do coronavírus. Talvez agora agravado, é verdade, mas já vivíamos, como país, ranqueados entre os primeiros no mundo na lista de doenças como depressão e ansiedade. Ainda engatinhamos em virar uma chave importante, a de reconhecer o acesso à saúde mental como um direito. Os que elaboram e executam políticas públicas ainda negligenciam o tema, e nós, cidadãs e cidadãos, ainda nos sentimos pouco à vontade para cobrar e até para procurar os serviços de assistência na área. Há gargalos na informação, na comunicação, no serviço, propriamente, e em tantos outros pontos que bloqueiam a democratização do acesso à saúde mental, tema deste episódio. Discutir esta democratização é bem mais do que falar em números. O acesso passa por ação, reflexão e revisão.
Em episódios anteriores, o Elas com Elas descreveu e analisou as possibilidades de cuidado no SUS, o Sistema Único de Saúde. A rede de assistência começa na atenção básica e têm como importante porta de entrada os Centros de Atenção Psicossociais, os CAPS, que trabalham com foco no atendimento a quem tem doenças mentais graves e persistentes, inclusive pelo uso de substâncias psicoativas. Na descrição do episódio, você encontra o link para um mapa que o Ministério da Saúde desenvolveu, listando os estabelecimentos da Rede de Assistência Psicossocial no país.
Aqui, vamos trazer outros recortes para a discussão, refletindo sobre nossos principais desafios para a democratização do acesso e contando sobre quem atua na sociedade civil para ampliar esta abertura. Um reforço que vale sempre fazer e que você vai ouvir nesta primeira entrevista é que o trabalho de organizações e pessoas físicas não substitui, nem desobriga, o poder público de atuar.
https://www.gov.br/casacivil/pt-br/assuntos/noticias/2020/dezembro/mapa-interativo-facilita-pesquisa-de-servicos-de-saude-mental-no-sus
Mapa Saúde Mental - https://mapasaudemental.com.br/
CVV, Centro de Valorização da Vida – Telefone 188/ https://www.cvv.org.br/
8 SET 2021 · A maternidade e a carreira já foram pauta aqui no Elas com Elas – separadamente e juntas. Na ocasião em que abordamos este encontro, falamos sobre a lei que garante estabilidade às mulheres que engravidam por até cinco meses após o parto. Mas a conversa mostrava que a disposição das empresas ia só até aí mesmo. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas, feito com 247 mil mulheres, apontou a demissão de metade das mulheres que engravidaram até dois anos depois de terem um filho. Neste episódio, vamos voltar ao tema pegando gancho em uma campanha que estimula as empresas a contratarem mulheres grávidas. A ideia é gerar uma transformação cultural, fazer entender que maternidade e carreira não são concorrentes e que a maternidade ativa – bem como a paternidade ativa – são contribuições sociais imensuráveis.
1 SET 2021 · Neste episódio do podcast Elas com Elas, falamos sobre o uso da tecnologia para combater a violência contra as mulheres. Na pandemia, recursos que só podiam ser adotados presencialmente passaram a ter caminhos virtuais. Junto com a adequação dos serviços oferecidos pelo Estado, plataformas de organizações da sociedade civil, de todas as regiões brasileiras, criaram ferramentas para a prevenção e o combate à violência, à distância. Aquelas que já tinham projetos virtuais ampliaram e intensificaram a atuação para atender o crescente número de vítimas, consequência do maior tempo em casa com seus agressores. Aqui você vai ouvir mulheres que ajudam outras mulheres. Além de contarem sobre as inciativas das quais fazem parte, elas explicam como a tecnologia pode ser uma aliada, mesmo que o Brasil ainda precise avançar em garantias e proteções básicas, anteriores.
Lei Maria da Penha - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm
Cartilha para registro de BO online - https://www.policiacivil.sp.gov.br/portal/imagens/GUIA_DEL_ELETRONICA_VIOLENCIA%20DOMESTICA.pdf
O Desfinanciamento da Proteção às Mulheres - https://lab.thinkolga.com/violencia-contra-as-mulheres/
ONG Think Olga - https://thinkolga.com/
Telefone da Polícia Militar (para pedir ajuda no momento da agressão): 190
Telefone do Ligue Direitos Humanos (para registrar a denúncia): 180
Aplicativos e plataformas:
Todos por Uma - https://todasporuma.com/ / @todasporumaapp (Instagram)
Projeto Justiceiras – Whatsapp: (11) 99639-1212 / justiceiras.org.br / @justiceirasoficial (Instagram)
Mete a Colher - meteacolher.org / @appmeteacolher (Instagram)
Instituto Glória – https://www.eusouagloria.com.br/ @eusouagloria (Instagram)
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