O podcast Bom Dia – Gazeta do Povo desta sexta-feira (23) te conta que Lula contempla aliados de esquerda ao anunciar mais 16 ministros e deixa Centrão para depois; Congresso aprova Orçamento de 2023 com salário mínimo de R$ 1.320, além de outros destaques.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou 16 novos ministros que vão compor o governo a partir de 1.º de janeiro. É a segunda leva de nomes que são confirmados pelo presidente. Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura estão entre as pastas já definidas, além de Advocacia-Geral da União, Secretaria de Relações Institucionais e Controladoria-Geral da União. Geraldo Alckmin (PSB), vice-presidente eleito, ficará no Ministério da Indústria e Comércio. O anúncio foi feito em um pronunciamento na sede do governo de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, pouco depois da apresentação do relatório final dos 32 grupos de trabalho do gabinete de transição. Os novos nomes contemplam principalmente aliados de partidos de esquerda que ajudaram Lula a se eleger, além de petistas e alguns nomes técnicos e acadêmicos. A nova lista de ministros ainda não inclui nomes de partidos do Centrão que estão negociando a adesão ao governo e foram decisivos para a aprovação da PEC fura-teto. Há mais 16 ministros para serem anunciados; e isso pode ocorrer na próxima segunda-feira (26). Essas pastas devem contemplar mais aliados. Nomes como os de Simone Tebet (MDB) e Marina Silva (Rede), que apoiaram Lula na eleição e que pleiteavam pastas estratégias no novo governo, ainda não foram anunciados. No total serão 37 ministérios, número bem maior que os 23 do governo de Jair Bolsonaro (PL).

O Congresso aprovou o Orçamento de 2023, com a inclusão de R$ 169 bilhões em despesas possibilitadas pela PEC fura-teto, promulgada na quarta-feira (21) pelos parlamentares. O Orçamento, de quase R$ 2 trilhões em despesas primárias, assegura um reajuste do salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.320. A proposta do atual governo, que já consta de uma medida provisória editada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), é de um piso salarial de R$ 1.302. O texto, que já havia passado pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), também prevê o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família no próximo ano, além de um adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos. Com o aumento das despesas, o déficit previsto para 2023 é de R$ 231,5 bilhões. A proposta segue agora para sanção presidencial.

Conhecida por intimidar anunciantes para tentar retirar do mercado veículos conservadores, a página de esquerda Sleeping Giants Brasil acaba de lançar uma campanha contra a rádio Jovem Pan. Na quarta-feira, a página divulgou um vídeo de dois minutos em que associa a opinião de entrevistados e comentaristas da Jovem Pan a uma possível revolta violenta, como a que aconteceu no Capitólio dos Estados Unidos em janeiro de 2021. Na ocasião, apoiadores do então presidente Donald Trump invadiram o prédio onde funciona o Congresso americano e tentaram impedir que o Legislativo formalizasse a vitória de Joe Biden na eleição de 2020. O argumento usado pelos militantes de esquerda do Sleeping Giants é o de que a Jovem Pan está fomentando atos de insurreição ao dar espaço a pessoas que questionam a lisura do processo eleitoral brasileiro.

Com a inflação acima de 90%, a atividade econômica da Argentina voltou a registrar queda pelo segundo mês consecutivo, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O desemprego no país também voltou a crescer, atingindo 7,1%. A taxa de desocupação que vinha caindo na Argentina desde o quarto trimestre do ano passado - à custa de informalidade, salários mais baixos e ausência de seguridade social - cresceu novamente no terceiro trimestre de 2022. Depois de fechar 2021 com uma taxa de 7% de desemprego, o país viu o índice chegar ao menor patamar desde 2015, atingindo 6,9% no segundo trimestre de 2022. De acordo com o levantamento, o índice de produção industrial da Argentina também apresentou queda de 1,1% em outubro, em relação ao mês anterior.

A opinião de J. R. Guzzo, que analisa a morte clínica do Congresso e afirma que deputados e senadores não servem para mais nada.

E pra encerrar como manter a casa segura e as plantas saudáveis enquanto você viaja nesse fim de ano.