Tem um filme ótimo chamado SICÁRIO, com a Emily Blunt e o Benício del Toro, onde há uma cena semelhante às que aparecem em dezenas, milhares de outros filmes: o bandido mora em sua mansão, jantando com a família e curtindo sua riqueza, não importa que para isso tenha destruído outras famílias. Para ele não existem questões morais, manda quem pode, quem tem mais força, obedece quem tem juízo. Aquele bandido conquistou seu propósito: garantir uma vida confortável para sua família. E jamais se questionou sobre o que fazer para chegar lá. Para ele não existe certo e errado, existe sucesso ou fracasso. Sobre vencedores e fracassados, ouvi uma comentarista falando sobre a corrida presidencial dos Estados Unidos, quando Donald Trump, que durante muito tempo foi uma piada, despontou como um provável candidato dos republicanos à sucessão de Barak Obama. Perguntada sobre como é que um candidato desbocado, preconceituoso, beligerante e grosseiro conseguiu aquele sucesso, ela respondeu de forma simples e brilhante: “- O povo não está se importando com o que ele diz ou deixa de dizer. Ninguém quer saber o que o Trump pensa ou deixa de pensar. O que importa é que ele é um vencedor. É isso que as pessoas vêem: um vencedor.” E é por isso que Trump recebeu mais de 50 milhões de votos, derrotando Hillary Clinton. Percebeu? As pessoas não se importam com o que você diz, desde que você seja um vencedor. Esse parece ser o padrão moral e ético de nossa sociedade, não importa qual partido, cor, religião você tenha, desde que você pareça um vencedor. Isso não parece pobre? No Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=F2uv56LkpX4 Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Acesse
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