“Numa discussão sobre o Big Brother provoquei caretas ao dizer que o programa é uma oportunidade fantástica de aprendizado. Quase apanhei. Mas expliquei que tudo depende de como o espectador encara o programa. Se você procura mais que simples entretenimento (...) tem ali uma inestimável aula de antropologia, sociologia e política, com exemplos claros de como funciona a vida em sociedade. Verá os conflitos, as intrigas, a dissimulação, as mentiras, a manipulação, a generosidade, o medo, todos aqueles pequenos truques, pecados e atitudes com os quais convivemos no dia-a-dia. Está tudo ali, exposto pra quem quiser ver. E aprender. Assistindo o Big Brother Brasil como uma vitrine de comportamento você aplicará seu tempo em aprendizado.” Esse é um trecho de um artigo meu de 2009, que deu o que falar. Mas nunca foi tão atual, especialmente durante esta edição do BBB de 2021, que se transformou na vitrine da lacração. A Globo está fazendo um favor à sociedade ao apresentar, de forma concentrada, todos os chavões do politicamente correto que, diluídos aqui fora, estão corroendo os pilares morais da nossa sociedade. E o que está sendo visto ali é feio, muito feio. Ao retirar as máscaras dos justiceiros sociais, o BBB mostra todo o ódio, inveja, preconceito, hipocrisia, falsidade embalados pelo ódio do bem e o discurso hipócrita da defesa dos oprimidos, por parte de quem no fundo só quer garantir o seu. O BBB subverteu a lógica de que narciso acha feio o que não é espelho. No caso, o espelho está revelando monstros, e a sociedade não está gostando do que está vendo. Não sei se era essa a intenção ou o tiro da Globo saiu pela culatra. O que eu sei é que o Big Brother Brasil educa. Este cafezinho chega a você com apoio do Cafebrasilpremium.com.br, conteúdo extraforte para seu crescimento profissional. Versão do Youtube:
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