30/08/2022 - Cenário de pastagens

30 ago 2022 · 3 min. 22 sec.
30/08/2022 - Cenário de pastagens
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Olá, hoje é 30 de agosto de 2022, meu nome é Vinicius Veras, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Dourados (MS), e vamos falar sobre pastagens. De...

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Olá, hoje é 30 de agosto de 2022, meu nome é Vinicius Veras, sou Assessor de Agronegócios do Banco do Brasil em Dourados (MS), e vamos falar sobre pastagens.

De acordo com a Universidade Federal de Goiás, em 2020, o Brasil possuía mais de 160 milhões de hectares de pastagens, das quais cerca de 65% encontram-se degradadas e necessitam de intervenção para reverter esta situação. Fatores climáticos, como a falta de chuvas regulares, calor excessivo e geadas tendem agravar este quadro.

A escassez de pastagens acaba por fazer com que ocorram atrasos na terminação dos animais para abate, além da venda de animais mais leves. Ainda, a degradação das pastagens gera necessidade de aumento do uso de concentrados/rações para manter a produção, elevando os custos, o que impacta diretamente o fluxo de caixa e as margens do produtor.

Em 2011, houve um marco histórico na pecuária brasileira. Até então, era comum grandes áreas de pastagens, com pouca ocupação de animais e a partir daquele ano passou-se a adotar um maior número de animais em uma menor área de pastagem. Este fato demonstra a racionalização do uso deste recurso, explorando-se o máximo potencial das áreas.

Ainda em relação às pastagens e à bovinocultura, um dos temas de grande preocupação atualmente remete às emissões geradas pela atividade, uma vez que no processo produtivo há emissão de metano, resultado do processo de eructação (arroto) dos animais. Neste contexto, a pecuária sustentável ganha destaque. De acordo com pesquisa publicada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em 2009, em situação normal, com boa oferta de pastagem e de água, um bovino, em 26 meses, emite aproximadamente 73 quilos kg de metano, ou 445 gramas do gás por quilo de carne. Já em um pasto degradado, com superpastejo, sem qualquer medida de recuperação ou preservação da pastagem, em que o animal é malnutrido, este fica pronto para o abate somente com 42 meses e pode emitir cerca de 115 kg de metano, ou 736 gramas por quilo de carne.

Isso ocorre porque falhas na alimentação, em especial durante o período seco do ano, podem levar o os animais a perder peso. Com isso, para recuperar a massa perdida haverá maior emissão de metano para a produção do mesmo quilo de carne. No período chuvoso, quando os rebanhos bovinos costumam ser alimentados com boa disponibilidade de pastagens, a emissão de metano nos pastos é cerca de nove vezes inferior ao registrado no período seco, quando as pastagens são escassas e apresentam menos nutrientes.

Para a implantação, manutenção e recuperação das pastagens, que proporcionam maior peso dos animais em menor tempo, com sustentabilidade, o Banco do Brasil disponibiliza recursos de investimentos, como o ABC, que podem auxiliar os produtores nas estratégias de produção mais adequadas, racionalizando a utilização das pastagens.

Contem sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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Autore Broto
Organizzazione Broto
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