24/06/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

24 giu 2024 · 5 min. 36 sec.
24/06/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Olá! Hoje é segunda-feira, 24 de junho de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 24 de junho de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que   O mercado externo siga atento ao clima e condições das lavouras norte-americanas. Continuem com as previsões de chuva nos principais estados produtores, favorecendo a finalização do plantio e o desenvolvimento das lavouras. Na américa do Sul, as atenções continuam voltadas ao câmbio e aos prêmios nos portos, que estão favorecidos pela finalização da colheita no Brasil. Segundo a NOAA, espera-se a manutenção da previsão de chuvas para os próximos 15 dias nos principais estados produtores norte-americanos, o que favorecerá o desenvolvimento das lavouras. Diante do clima norte-americano, das atuais condições das lavouras nos EUA, com boas perspectivas para a safra, a totalização da safra na América do Sul e os números divulgados pelo USDA, espera-se que o mercado interno mantenha a estabilidade das cotações no curto prazo. No médio e longo prazos, os fundamentos ainda são baixistas.
    No tocante ao milho, Para os próximos dias, as previsões climáticas nos Estados Unidos, de acordo com o Serviço Climático do país (NOOA), apontam para temperaturas acima da normalidade em praticamente todo cinturão agrícola, bem como elevado volume de chuvas, especialmente no norte do cinturão. Caso as condições das lavouras norte-americanas apresentem mais uma semana de redução do percentual entre boas a excelentes, as cotações podem buscar algum suporte nos preços na CBOT. De acordo com publicação no dia 19/06 pela Bolsa de Cereais na Argentina, a colheita no país chegou a 49,3% da área, avanço de 9 pontos percentuais em relação à semana anterior, motivado pelo clima seco dos últimos dias no país. No Brasil, a Conab divulgou no dia 17/06, seu boletim de acompanhamento das lavouras, indicando que a colheita do milho 2ª safra atingiu 13,1% da área total. Os estados mais avançados são: MT (18,1%), PR (13,0%) e MS (10,0%). Com o avanço da colheita, ainda que a comercialização continue lenta, os preços podem se manter com viés de baixa no curto prazo.
      Para o café, destaca-se,   Perspectivas na manutenção dos fatores que têm influenciado o mercado como clima adverso no BR e Ásia, desvalorização do Real frente ao Dólar, incertezas quanto a produção BR na atual safra, estoques baixos, macroeconomia global e balanço oferta e demanda. No Brasil a colheita avança bem, porém com atenção à qualidade dos grãos e tamanho da safra. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   A pressão de baixa sobre os valores perdeu força nos primeiros da semana anterior, dando lugar a um processo de estabilização nos preços da arroba. O mercado segue “menos ofertado”, aparentemente devido a diminuição no descarte de fêmeas, enquanto os frigoríficos resolveram trabalhar com mais cautela nos balcões de negociação. Destacamos o preço mais estável em várias praças pecuárias brasileiras e a pressão baixista que perde força neste final do mês de junho/24. No mercado internacional, a desvalorização do real frente ao dólar estimula as exportações brasileiras de carne bovina, melhorando ainda mais as margens dos frigoríficos.  A China manteve o posto de principal importadora, com 24,54 mil tec adquiridas em maio/24 (35,93% das exportações totais de Mato Grosso). Assim, acredita-se em mais uma semana com preços em estabilidade com viés de baixa nas principais praças, pesando mais na precificação o momento de maior oferta de animais terminados. Reforça-se a necessidade de adoção das estratégias de mitigação de risco para garantia de preços, como contrato a termo, contratos futuros ou o uso de contratos de opções.  

 Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Autore Broto
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