16/09/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

16 set 2024 · 6 min. 34 sec.
16/09/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
Descrizione

Olá! Hoje é segunda-feira,16 de setembro de 2024. Sou Fabíola Lira, estou assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco...

mostra di più
Olá! Hoje é segunda-feira,16 de setembro de 2024. Sou Fabíola Lira, estou assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.  

Iniciando com a soja, espera-se que, de acordo com os mapas atualizados pela NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos), para os próximos 07 dias, ocorram precipitações escassas, localizadas e de baixo volume, ainda com dias muito quentes, com temperaturas acima da média nos estados localizados no meio oeste americano. O clima na fase de colheita nos EUA ainda permanecerá no radar dos analistas.

No Brasil, o tempo segue quente e seco, sem previsão de chuvas para o mês de setembro, impactando o avanço do plantio da nova safra. No financeiro, seguem as atenções aos indicadores das principais economias, bem como, as informações e movimentos do macro cenário diante da aversão ao risco.

O mercado deverá processar os números do relatório de oferta e demanda do USDA, o início da colheita da supersafra nos EUA e o início desafiador do plantio no Brasil. A oferta mais restrita da safra 23/24 ainda dará sustentação no mercado interno. Assim, as cotações possivelmente trabalharão com viés de estabilidade para o curto e médio prazo.    

No tocante ao milho, de acordo com o USDA, a colheita estadunidense da safra 2024/25 já se iniciou e atingiu 5% da área. Em publicação no dia 09/09, tradicionalmente, o estado do Texas lidera nos trabalhos à campo, com 75% da área já colhida, entretanto a área de plantio pode ser considerada pequena em relação aos outros importantes estados produtores.

Conforme previsão climática da NOAA, para os próximos dias, nos Estados Unidos, as temperaturas e precipitações serão acima da normalidade, especialmente no norte do cinturão agrícola, que pode influenciar no ritmo da colheita.

No Brasil, a Conab divulgou seu 12º Levantamento Safra 2023/24 para o mês de setembro, e praticamente manteve as estimativas já apontadas em agosto. A produção total foi indicada para 115,72 milhões de toneladas e os estoques finais em 5,04 milhões de toneladas, 1,49% maior que o estimado no mês passado. Os preços físicos no mercado interno podem seguir o movimento de alta, com a demanda, tanto externa como doméstica, se fortalecendo.          

Para o café, destaca-se que a atual situação das lavouras em grande parte do Brasil é a de plantas extremamente estressadas. Assim, quando as chuvas retornarem, é possível que ocorram floradas com alta intensidade, o que, geralmente, tende a pressionar as cotações. Contudo, ressalta-se que frente ao atual quadro climático, com alto nível de déficit hídrico aliado a temperaturas elevadas, dificilmente uma florada intensa resultará em uma alta carga de café. Após longo período seco o Vietnã passa por tufões e enchentes, o que pode impactar também as previsões de produção de café robusta.

Os efeitos climáticos negativos, valor do dólar, preocupações com oferta internacional do robusta e vendas brasileiras com baixa liquidez continuam como fortes fundamentos de mercado que têm sustentado os preços do café.

A colheita brasileira já está praticamente finalizada (poucos reportes de chão/varrição) e os produtores já iniciam os tratos culturais para a safra 2024/25.  A Rural Clima estima previsão de chuvas nas regiões produtoras de café no sudeste brasileiro a partir da última semana de setembro, mas ainda com baixos volumes, chuvas mais regulares estão previstas a partir da primeira quinzena de outubro.  

Quanto ao boi gordo, é importante frisar que o atual cenário dá indícios do início do movimento de reversão do ciclo pecuário. Caso esse movimento venha a ocorrer, o pecuarista que fizer boa reposição de animal neste período, de começo do movimento de alta, pode conseguir boas margens na época da negociação do boi gordo.

A falta de chuvas prejudica a oferta de animais criados a pasto. Assim, a Indústria conta predominantemente com animais terminados em sistema intensivo. Desse modo, o produtor deve se atentar com a oscilação de preços dos insumos utilizados na alimentação, como o milho, por exemplo, um dos principais ingredientes utilizados na dieta de confinamento.

Sugere-se a utilização de mecanismos de proteção de preço para a alta do insumo (Opções de venda – Call, por exemplo). A Indústria deve seguir com dificuldade para preencher a escala de abate, fato que fortalece o movimento de valorização da arroba do boi gordo para o curto prazo.

O viés de alta do boi gordo no mercado físico refletiu positivamente no mercado futuro ao longo da semana, abrindo janelas de oportunidade para mitigar o risco da atividade, utilizando-se de ferramentas de trava de preço, como o contrato a termo, e as opções, por exemplo.  

Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
mostra meno
Informazioni
Autore Broto
Organizzazione Broto
Sito -
Tag

Sembra che non tu non abbia alcun episodio attivo

Sfoglia il catalogo di Spreaker per scoprire nuovi contenuti

Corrente

Copertina del podcast

Sembra che non ci sia nessun episodio nella tua coda

Sfoglia il catalogo di Spreaker per scoprire nuovi contenuti

Successivo

Copertina dell'episodio Copertina dell'episodio

Che silenzio che c’è...

È tempo di scoprire nuovi episodi!

Scopri
La tua Libreria
Cerca