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É triste explicar um poema

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  • #13 - Segunda-feira - Primo Levi

    16 DIC 2020 · SEGUNDA-FEIRA O que é mais triste que um trem? Que parte quando deve partir, Que tem somente uma voz, Que tem somente um caminho. Nada é mais triste que um trem. Ou talvez um burro de carga. Está preso entre duas barras E não pode olhar para o lado. Sua vida é só caminhar. E um homem? Não é triste um homem? Se vive há muito em solidão, Se acha que o tempo terminou, Um homem também é coisa triste. (Primo Levi em Mil Sóis)
    Ascoltato 45 sec.
  • #12 - Shemà - Primo Levi

    16 DIC 2020 · Vós que viveis seguros em vossas casas aquecidas, vós que achais voltando à noite comida quente e rostos amigos: Considerai se isto é um homem que trabalha na lama que não conhece paz, que luta por um naco de pão, que morre por um sim ou por um não. Considerai se isto é uma mulher, sem cabelos e sem nome, sem mais força de recordar vazios os olhos, frio o ventre, como una rã no inverno. Meditai que isto aconteceu: Vós comando estas palavras. Gravai- as em vossos corações, estando em casa, caminhando na rua, Deitando, levantando: repeti-las a vossos filhos. Ou que vossa casa se desfaça, a doença vós impeça, vossa prole desvie o rosto de vós. (Primo Levi em Mil Sóis, poemas escolhidos.)
    Ascoltato 1 min. 10 sec.
  • # 11 - Assim Nasce O Conservador - Mauro Iasi

    7 DIC 2020 · “Nada mais parecido com um fascista que um pequeno burguês assustado” – Brecht Assim nasce o conservador De todos os invernos De todas as noites sangrentas De todos os infernos De todos os céus desterrados de perdão. De toda obediência burra Ao oficial, burocrata, À coroa, ao cetro, Ao papa, ao cura. De todo medo “Agora não, ainda é cedo”, de todo gesto invertido para dentro, de toda palavra que morre na boca. Do obscurantismo, de todo preconceito, de tudo que te cega, de tudo que te cala, de tudo que lhe tolhe, de tudo que recolhes, de tudo que abdicas, de tudo que te falta. Um beijo o assusta, um abraço o enfurece, a dúvida o enlouquece, a razão se esvanece no vácuo. Germina, assim, uma impotência tão grande, que deforma as feições e torna tenso o corpo, o dedo em riste, a veia que salta no pescoço, a boca transformada em latrina. Assim nasce o conservador. Ele teme tudo que é novo e se move. É um ser frágil, arrogante, assustado… e violento. Por Mauro Luis Iasi
    Ascoltato 1 min. 39 sec.

É triste explicar um poema. É inútil também. Um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida. (Hilda Hilst) #podcast...

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É triste explicar um poema.
É inútil também.
Um poema não se explica. É como um soco. E, se for perfeito, te alimenta para toda a vida.

(Hilda Hilst)

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Autore Joziane
Categorie Libri
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Email joziane115@gmail.com

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