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Seleção de obras com audiodescrição para a expsição O Rinocertonte: cinco séculos de gravura do Museu Albertina
Audiodescrições O Rinoceronte: cinco séculos de gravura do Museu Albertina
Audiodescrições O Rinoceronte: cinco séculos de gravura do Museu Albertina
Instituto Tomie Ohtake
13 SET 2022 · 1 - ALBRECHT DÜRER
Hércules na encruzilhada - 1498
Calcogravura
31,7 centímetros por 22,2 centímetros
A gravura parcialmente incompleta em hachuras, finos traços pretos que criam volume e sombras sobre papel amarelado, retrata uma cena em que Hércules, herói da mitologia grega, é representado junto a duas mulheres, um fauno e uma criança diante de uma vegetação densa de árvores. Os personagens estão posicionados do centro para a esquerda da imagem e uma criança, também desnuda, corre do lado direito em direção à margem de um rio largo e sinuoso que tem no horizonte uma ponte em arcos, algumas construções e montanhas. Hércules musculoso, encontra-se nu, de costas, com as pernas abertas e bem rígidas, rosto de perfil para o lado esquerdo com adorno de cabeça em forma de ave com bico aberto e asas. Ele está empunhando um cajado de madeira em posição de defesa, horizontalmente em frente à mulher no centro da cena. A mulher tem vestes longas e drapeadas ergue com as duas mãos um pedaço de madeira em posição de ataque contra uma outra mulher que está no solo, do lado esquerdo da composição, desnuda, tentando cobrir ou descobrir o rosto com um tecido. A mulher desnuda com cabelos trançados está diante de um fauno, metade homem metade animal, com orelha e chifres pontudos, e cujas pernas e pés que descansam sobre o solo são como as de um equino. Do lado superior esquerdo da composição há um castelo amuralhado com torres, grande portão e caminho ladeado por muretas. Na borda inferior, ao centro, está o monograma da assinatura de Albrecht Dürer: a letra A e a letra D logo abaixo, inscrita entre as linhas diagonais que formam a letra A.
13 SET 2022 · 2 - ALBRECHT DÜRER
O rinoceronte - 1515
Xilogravura e impressão tipográfica
24,7 centímetros por 30 centímetros
A gravura feita com matriz de madeira e impressão tipográfica apresenta um rinoceronte-indiano, de perfil e em pé sobre terreno levemente ondulado com grama e algumas pedras. Nessa imagem, o animal tem partes do corpo representadas como uma espécie de armadura, com placas texturizadas por círculos irregulares que compõem o corpo robusto, através de várias hachuras, traços finos, em direções e espessuras diversas. Na cabeça, sobre o focinho, um chifre grande, texturizado e pontudo levemente curvado para trás, com a base larga próximo aos olhos, cujo olhar é sereno. As diversas linhas minuciosamente compostas em sentidos variados dão à figura volumes, camadas, couraças e, em alguns pontos, aspecto de pele enrugada. Entre a cabeça e a garganta há uma espécie de gorjeira, gola com babados ou pétalas rígidas e nos limites entre o corpo e as patas parece haver mangas curtas com costuras bem delimitadas fixadas com rebites. As patas do rinoceronte são cobertas por escamas finalizadas em largos cascos lisos divididos em três partes sobre o solo. O animal retratado está dentro de uma fina moldura retangular e sobre ela um texto de seis linhas com letras bem pequenas e tipográficas. Sobre a cabeça do animal está escrito 1515 RHINOCERUS e o monograma do artista com as iniciais AD.
13 SET 2022 · 3 - PIETER BRUEGEL, O VELHO
A tentação de Santo Antão - 1556
Calcogravura
24,5 centímetros por 32,8 centímetros
Gravura feita a partir de matriz de metal retratando uma cena muito complexa e cheia de detalhes com figuras humanas entre humanóides, animais, árvores, rio, mar, barcos, casas e castelos. Submerge na água uma cabeça enorme com um peixe bem grande em cima. A figura está com a boca aberta, de onde sai fumaça, um pequeno homem que parece esvaziar um jarro de água e um pássaro pousado no lábio inferior. Do olho direito, com aparência de uma janela de vitral losangular quebrado, sai algo semelhante a um cachimbo expelindo fumaça. O outro olho tem a pálpebra puxada por uma criatura-pássaro sem penas bicando a íris. Uma das narinas é adornada com um objeto curvo com um círculo em cada extremidade. Uma faixa de tecido cobre os cabelos até a testa e do ouvido sai uma canoa com uma criatura pequena de mãos levantadas e boca aberta junto a uma vara de pesca com peixe pendurado sendo bicado por um pássaro que está na margem do rio, observado por um equino que carrega uma pessoa de toca, porém nua, tocando corneta com uma flâmula pendurada. Boiando diante da enorme cabeça há uma jaula sobre um peixe morto, com uma pessoa nua dentro. Bem próximo, outras coisas boiando parecem ser partes de corpos. Atrás da cabeça, um tronco de árvore ajuda a segurar o peixe grande. Um dos galhos secos da árvore perfura a grande boca aberta do peixe e tem na ponta uma bandeira pendurada com estampa de uma cruz ou espada. Na parte da árvore que sustenta a cauda do peixe há um galho alto que abriga um ninho com uma cegonha e em outro galho há um jarro pendurado, uma pessoa com um saco na cabeça e insetos saindo das nádegas. Na barriga aberta do peixe há três pessoas emboladas, sendo uma delas de ponta-cabeça amparada pelas outras duas e dois pássaros pousados sobre uma vara com flâmula. Uma criatura híbrida que se assemelha a um pássaro sem asas, bico largo e crista arrepiada observa tudo. Atrás da cabeça um barco carrega vários homens com lanças nas mãos e uma espécie de escudo com haste e forma de cumbuca na ponta. Ao pé de outra grande árvore de tronco oco, Santo Antão reza ajoelhado. Ele tem cabelos médios na altura dos ombros, barba comprida cobrindo o peito e atrás de sua cabeça há um foco luminoso em forma de halo, denotando santidade. O santo usa vestes longas com o símbolo franciscano em formato da letra T na gola. Em uma das mãos ele segura um cajado enquanto faz um sinal com dois dedos apontados para cima com a outra. Ele olha para o livro aberto que está à frente, juntamente com uma caveira, uma bolsa aberta com moedas esparramadas, uma faca e um pássaro. Atrás de Santo Antão há criaturas diversas. Uma delas que tem rosto animalesco arrepiado, desnuda e com pés bifurcados como patas, puxa pelo braço uma outra que parece um girino barrigudo com a cabeça para trás, boca enorme de peixe e que tem em punho uma faca. Um ser rasteja saindo da margem do rio com uma bomba em forma de bola com pavio em chamas nas costas e, ao lado, um jarro com braços, perna e espada presa na cintura despeja água no solo acompanhado por um homem sem cabeça, com lança empunhada e montando num barril boiando com outro homem dentro. Uma cabeça com pernas, um rosto parcialmente escondido atrás de um tecido e um lagarto envolto ao tronco oco da grande árvore, compõem a cena. Dentro do tronco repousa um porco, resguardado por um homem tocando um alaúde. O topo da árvore oca e seca atravessa um assoalho de madeira em frangalhos onde há uma pessoa escondida com uma besta, um tipo de arco e flecha, apontando para as criaturas. Um barco pequeno, com uma tenda arredondada, contém dois homens, um sentado na proa e outro saindo da tenda tocando uma corneta com flâmula pendurada enquanto quatro pássaros pousados na borda do barco os observam. Um casal se beija sob uma árvore enquanto seguram uma vara de pesca. No meio do curso de água sai uma multidão com lanças e escadas da porta de uma embarcação que tem um formato de abóbora,com base arredondada, totalmente fechada, sem janelas e uma bandeira hasteada. Próximo à margem, com vegetação e casas, um barco pequeno carrega mais alguns seres. Nesta margem há vegetação densa e casas. Há uma frase em latim que traduzindo diz: Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas. Salmos 33:20 na Vulgata e 34:19 nas traduções posteriores.
13 SET 2022 · 4 - ANDREA MANTEGNA
Redentor da humanidade - depois de 1466
Calcogravura
33 centímetros por 46,7 centímetros
A gravura feita a partir de matriz em metal de finos traços pretos que formam volume e sombras sobre papel amarelado retrata um grupo de nove pessoas carregando o corpo de Jesus morto com o dorso nu à frente de uma gruta aberta. Jesus está no centro da imagem e é representado na obra com cabelos longos e ondulados repartidos ao meio e presos atrás da cabeça e barba farta. O semblante de Jesus é lânguido, triste, assim como o de todas as pessoas à volta. Em uma das mãos sobrepostas à outra e em um dos pés é possível identificar sinais de perfuração. Algumas pessoas estão em pé, rezando, e outras choram. O corpo de Jesus é alçado por dois homens como se estivesse dormindo em uma rede. Por trás do corpo de Jesus duas mulheres estão aos prantos. Uma delas com os cabelos cobertos por um tecido segura o corpo do morto enquanto a outra com os cabelos longos e ondulados ao vento está com os braços estendidos para o alto. À esquerda da composição um dos homens segura o tecido com as duas mãos na altura do peito fazendo força com o corpo inclinado para trás, mantendo inclinado o torso do corpo que está sendo carregado. No centro da composição, um homem em pé com vestes drapeadas olha para a esquerda. Ele tem os cabelos encaracolados, barba volumosa e tem à mostra uma parte do colete de soldado com gola adornada que sobressai entre as vestes volumosas. Os pés estão calçados com sandálias e as meias, com o aspecto de escamas, sobem até a proximidade dos joelhos. O homem também ajuda a carregar o corpo de Jesus alçando-o pelos pés com um tecido usando as duas mãos, apoiando as pernas do corpo sobre um monumento de bloco de pedra com os dizeres em latim que traduzido significa A redenção da raça humana. Do lado direito um grupo segura um homem caído, com olhos e boca fechados, esmorecido no chão. Ao lado, em pé, um outro homem de cabelos encaracolados, volumosos, na altura dos ombros, com o corpo coberto com vestes drapeadas, suplica aos céus com as mãos juntas elevadas na altura do peito e dedos entrelaçados. Um caminho tortuoso, ao fundo e com pedras e pouca vegetação, leva ao monte em cujo cume estão três longas cruzes vazias e algumas nuvens no céu.
13 SET 2022 · 5 - UGO DA CARPI
Diógenes - 1527
Xilogravura em claro-escuro em 4 placas (verde e azul) 1º estado
47,8 centímetros por 34,3 centímetros
A gravura em tons de verde, azul, branco e preto feita a partir de quatro matrizes de madeira mostra Diógenes, filósofo grego, sentado nu em um banco na frente de um barril. Os pés estão cruzados e ele tem um pequeno galho na mão direita, com a qual toca um livro aberto no chão. É um homem musculoso, com cabelos de comprimento médio, ondulados, esvoaçantes e barba farta na altura do queixo. Ele pressiona algo que parece ser um tecido volumoso e drapeado contra o peito com a mão esquerda, para onde também inclina a cabeça e o olhar. O tecido esvoaça em movimento sinuoso passando por trás da cabeça. No chão, à frente, há uma pilha de livros abertos e ao lado está escrito P. Mariette 1679. Ao lado direito, mais para trás, uma grande ave depenada encontra-se em pé. Ela tem o corpo voltado para frente e a cabeça para trás. No fundo da composição, a borda de um enorme barril tombado aparece parcialmente.
13 SET 2022 · 6 - REMBRANDT HARMENSZ. VAN RIJN
Autorretrato desenhando junto à janela - 1648
Água-forte, buril, ponta-seca
16,6 centímetros por 13,6 centímetros
Em uma gravura com matriz em metal, com ácido, ponta-seca e buril, o autorretrato de Rembrandt está em composição sobre um fundo escuro, com o semblante sério encarando e o corpo apoiado em livros que estão sobre uma mesa. O rosto, pouco iluminado pela luz que entra pela janela do lado esquerdo da composição, é redondo e apresenta algumas marcas de expressão na região da testa. O olhar é profundo. Ele tem bigodes curtos e está com um chapéu preto de copa alta e abas médias curvadas, por onde escapam alguns tufos de cabelos claros pelas laterais, além de uma veste branca por baixo de um casaco, de mangas longas, igualmente escuro. Rembrandt segura algo, que se assemelha a um lápis, com a mão direita, sobre um caderno aberto, enquanto a mão direita encontra-se pousada, flexionada próxima ao corpo, sobre o conjunto de livros abaixo do caderno. Todo o cenário é escuro, exceto a área de uma grande janela aberta, ao fundo à esquerda, por onde entra luz. A paisagem além da janela revela uma localidade rural, pois há esboços de vegetação e montanhas. Acima da janela, pelo lado de fora há uma faixa, como uma pequena cortina onde está escrito REMBRANDT 1648.
13 SET 2022 · 7 - THOMAS FRYE (Tômas Frai)
Homem com turbante (Autorretrato?) - 1760
Meia-tinta
51,2 centímetros por 36 centímetros
Gravura em tons de cinza que retrata o busto de um homem jovem de pele extremamente lisa e reluzente, de olhos claros, brilhantes e intensos, nariz grande, sobrancelhas escuras e suaves com algumas falhas e boca fechada pequena com lábios finos e delicados. O homem usa um turbante claro de tecido adamascado cuja pequena ponta aparente tem franjas. O turbante cobre a cabeça com amarração lateral para o lado esquerdo e deixa a orelha direita à mostra. A vestimenta dele, que parece ser de cetim de seda, com um aspecto nobre e elegante, tem gola de pele, cobre o pescoço e os braços, deixando à mostra apenas as mãos sobrepostas com dedos longos e delicados, em cima de um robusto livro na horizontal que parece servir de apoio para a pose, com o dorso de uma das mãos em leve contato com o rosto. O livro de capa dura, espessa e com lacres que se assemelham a dobradiças está fechado, em pé como uma coluna sobre alguma superfície e parcialmente envolto por um tecido escuro acetinado com finas listras claras.
13 SET 2022 · 8 - JOHN MARTIN
A queda de Nínive -1829-1830
Água-forte, meia-tinta
71 centímetros por 92,5 centímetros
Gravura de matriz em metal com forte uso da técnica do claro-escuro barroco. Ela apresenta uma imagem dramática da destruição de Nínive, capital da Assíria, onde hoje está o Iraque. A cidade estava situada às margens do rio Tigre, na região conhecida na antiguidade como Mesopotâmia, ou terra entre rios. A imagem apresenta diversas, volumosas e suntuosas estruturas arquitetônicas com torres e relevos de fachada, que se assemelham a palácios com incontáveis colunas dóricas, adornadas com detalhes em estilo coríntio, em edificações de muitos andares alinhados. Há uma parte central das construções que é amuralhada parecendo circundar a cidade. O céu está repleto de dramáticas nuvens escuras, carregadas, turbulentas e no fundo da imagem o céu carregado é iluminado por raios e relâmpagos que descem por detrás das edificações no horizonte extremamente distante. A composição é quase toda bem escura e na parte inferior central há um foco iluminado, onde está a figura de um rei em pé, com o braço direito estendido para o alto, coroa pontiaguda, cabelos escuros e barba. Ele está trajando um volumoso manto escuro cuja cauda é sustentada por uma fileira volumosa de mulheres suplicantes com as mãos para o alto em louvor. Mesmo com o manto volumoso, o rei tem à mostra a perna esquerda torneada e está cercado por várias outras mulheres, sendo que as sete que estão mais próximas dele vestem trajes claríssimos, iluminados, que parecem se dissipar como um nevoeiro se arrastando para o lado direito da composição, e estão ajoelhadas, sentadas e caídas no chão, algumas com os braços para o alto. Logo diante delas, há uma pilha de tesouros ofertados que escorrem por alguns degraus abaixo de uma grande escadaria onde eles estão. Outro grupo de mulheres também vestidas de branco que parecem estar envoltas em uma bruma, desmaiando e sendo amparadas por diversas outras mulheres de trajes escuros. Vários soldados estão em posição de ataque e defesa, inúmeras pessoas estão caídas, se protegendo, enquanto outras estão sentadas e em pé em posições que sugerem movimento e tumulto. Há pessoas deitadas e em pé com os braços levantados, e do lado esquerdo um longo tecido desce sobre mais tesouros, pratarias e pessoas. Na parte inferior da composição há uma frase em inglês que traduzindo diz: a sua majestade majestade cristã Charles Décimo, rei da França e Navarra como humilde homenagem ao sentimento grato do artista pela alta honra sua majestade cristã tem a graça de conferir a ele.
13 SET 2022 · 9 - EUGENE DELACROIX
Leão devorando um cavalo - 1844
Litografia; papel chinês
17 centímetros por 23,5 centímetros
A gravura feita a partir de uma matriz em pedra retrata em aspecto de desenho a lápis preto a imagem de um leão atacando um cavalo. O leão possui uma juba longa e ouriçada, repartida ao meio, um par de orelhas baixas, olhos arregalados e abocanha o pescoço do cavalo desfalecido caído ao chão. O enorme felino está deitado, com as robustas patas traseiras juntas, enquanto as dianteiras estão pousadas com as unhas à mostra sobre a crina e o pescoço do equino. O rabo curvado do leão se aproxima do focinho sangrento do cavalo, que está com a boca aberta, a língua para fora e os olhos fechados. Além de caído, o equino está com as patas dianteiras juntas, encolhidas com um tecido cobrindo o garrote e o dorso. No canto inferior direito está a assinatura do artista, EUG. DELACROIX.
13 SET 2022 · 10 - FRANCISCO JOSÉ DE GOYA Y LUCIENTES Os provérbios: Bobão - 1810-1815 (antes da 1ª edição 1864)
Água-forte, água-tinta raspada, ponta-seca, buril
31,7 centímetros por 44,9 centímetros
Gravura de matriz em metal em tons sépia, terrosos, que retrata um homem gigante, com sorriso perturbador, com os braços levantados tocando castanholas olhando para um outro homem menor que parece segurar uma pessoa dentro de um saco. O homem gigante veste uma blusa clara de mangas longas bem iluminada no peito, uma faixa de tom médio sobre a barriga e calças compridas escuras. Os sapatos dele são escuros e os pés estão em posição aberta, sustentando as pernas abertas e flexionadas com os joelhos para fora no mesmo alinhamento dos cotovelos. Na gravura foram utilizadas várias técnicas para os efeitos de sombras e traços que remetem a um esboço, com traços bem marcados, com forte expressão gestual dos movimentos feitos pelo artista. Os olhos do homem gigante estão semicerrados, com pés de galinhas, a boca aberta sorrindo, o nariz é curto, porém protuberante com narinas grossas e os cabelos são curtos e bem esticados para trás.À direita, emergindo da parte de trás do homem na altura da cintura, em uma área mais clara, vultos esboçados de duas cabeças, uma para cada lado, com expressões tensas de grito, desesperadas. Em uma delas a boca encontra-se aberta e os olhos semicerrados espiando de canto o homem gigante. O homem gigante olha com ar sádico para um homem menor à esquerda da composição, com o corpo coberto por um manto, calças curtas abaixo dos joelhos, meião e sapatilhas. Este homem segura o corpo de uma pessoa embrulhada em um longo tecido. A pessoa embrulhada está apenas com os pés calçados de fora do tecido, e percebe-se que as pernas estão abertas e tensionadas em paralelo uma à outra.
Seleção de obras com audiodescrição para a expsição O Rinocertonte: cinco séculos de gravura do Museu Albertina
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Autore | Instituto Tomie Ohtake |
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