A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor e motorista de Flávio Bolsonaro e amigo de Jair Bolsonaro, pode trazer consequências jurídicas graves para a família.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Queiroz é acusado de ser o operador da organização criminosa chefiada por Flávio enquanto era deputado no Rio. Ele praticaria a chamada rachadinha na Assembleia Legislativa. Ou seja, os funcionários de Flávio Bolsonaro devolviam parte do salário que recebiam. Estima-se que dois milhões e trezentos mil reais tenham sido movimentados.
Ricardo Gloeckner, professor do programa de pós graduação em ciências criminais da PUC do Rio Grande do Sul, explica que, apesar do senador ter foro privilegiado e não pode ser ser preso a não ser que seja em flagrante, o Supremo Tribunal Federal já tomou essa medida no passado. No entanto, tudo depende do que Fabrício Queiroz falar à investigação.