No Manhã da Mais, sempre falamos sobre a importância das relações entre pessoas e entre mães, pais e filhos. E ontem, infelizmente, falamos sobre a falta de amor, que faz com que as pessoas questionem o que os outros dizem ou fazem por você e também faz com que a gente fique sempre na defensiva ou ainda tenta evitar conflitos, fingindo que está tudo bem. E a coisa vai acumulando…

Ontem, tínhamos contabilizado que em 20 anos, haviam ocorrido 22 ataques em escolas. E, pior do que isso, que 9 destes ataques ocorreram nos últimos nove meses, quando nove unidades escolares foram alvos de estudantes. Mas também ontem este número, infelizmente, aumentou. Então, agora são 10 ataques à instituições educacionais e pelo menos mais uma tentativa em apenas 9 meses.

Mas os números podem ser bem maiores, já que um levantamento feito pela pesquisadora Michele Prado, do Monitor do Debate Político no Meio Digital da USP, registrou 22 ataques a escolas entre outubro 2002 e março de 2023. Estudos da Unicamp apontam para algo parecido.
Considerando apenas casos envolvendo alunos e ex-alunos como agressores, o grupo liderado pela pesquisadora Telma Vinha, registra 22 ataques entre 2002 e 2023, sendo 10 deles nos últimos dois anos. A maioria dos agressores são jovens entre 10 e 25 anos, brancos e do sexo masculino.

Por conta disso, municípios e escolas de todo o país se mobilizaram para mudar esquemas de segurança e de entrada e saída dos alunos. Nas redes sociais e nos grupos de pais e mães de alunos, surgiram todo tipo de sugestão. Inclusive, em relação à presença de policiais e seguranças armados em escolas públicas e privadas, respectivamente.

Por isso, nesta quinta-feira, pós atentado à Creche Cantinho Bom Pastor, a gente conversou agora com o major Ricardo da Costa- comandante do Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária, da Polícia Militar do Paraná, que deu orientações de segurança para pais, educadores e até para os pequenos, confira!

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