Brasileiros com viagem marcada para países que não aceitam algum dos imunizantes utilizados no Brasil contra a Covid-19 podem receber uma dose adicional da vacina./ A recomendação foi publicada pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, após ampla discussão pela Câmara Técnica Assessora em Imunização contra a doença./ Com a decisão, pessoas que só tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 e pretendem ir ao exterior podem antecipar a dose 2./ O intervalo entre uma dose e outra deve ser observado:/ no mínimo 21 dias para a vacina da Pfizer e 28 dias para a Astrazeneca./ Já os brasileiros que receberam a duas doses e a de reforço com imunizante que não é aceito no país de destino, podem receber uma dose adicional de vacina de outro laboratório./ O intervalo mínimo entre a dose de reforço e a dose adicional deve ser de quatro semanas./ O Ministério da Saúde também atualizou as recomendações para a imunização de crianças de 5 a 17 anos com previsão de viagem internacional./ Para aquelas vacinadas com as duas doses de imunizantes não aceitos no país de destino, a Pasta orienta a aplicação de uma dose adicional da Pfizer./ O intervalo a ser observado entre a segunda dose e a dose adicional é de quatro semanas./ A orientação do Ministério da Saúde é que estados e municípios avaliem cada situação a fim de identificar o melhor esquema vacinal de acordo com as regras dos países de destino./ A forma como as pessoas vão comprovar a previsão de viagem deve ser definida pelas gestões municipais e estaduais de saúde.