Ele tem 39 anos e já possui uma fortuna estimada em 19,5 bilhões de dólares; em real isso dá R$ 101 bilhões! Estudou economia em Harvard e foi um dos fundadores da rede social Facebook. Está em 95º na lista da Revista Forbes que reúne os bilionários do mundo. E agora é o brasileiro mais rico do planeta. Isso mesmo, ele acaba de ultrapassar Jorge Paulo Lemann, sócio do 3G Capital e da AB Inbev. Estamos falando de Eduardo Saverin.

Além de ser cofundador do Facebook, Saverin tem outros negócios, como um fundo de risco que investe em empresas de tecnologia que estão em estágio avançado de desenvolvimento. Ele é a cara dos novos bilionários: pessoas mais novas que têm feito fortuna transitando no universo da tecnologia e do mercado financeiro.

Só para ter noção de como esse perfil realmente está mudando: entre os dez mais ricos do mundo, apenas dois não são da área de tecnologia: o francês Bernard Arnault, da Louis Vuitton, e Warren Buffett, que é investidor.

Além disso, tem uma sinalização importante: entre os 493 novos bilionários que entraram na lista deste ano, muitos estão envolvidos com o mercado das criptomoedas. E a pandemia também mexeu com esse ranking: no grupo dos recém-chegados também figuram pessoas ligadas à assistência médica.

O cenário pandêmico tem influenciado ainda na quantidade de bilionários que existem no planeta e no aumento da desigualdade. Afinal, os que já eram ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, mais pobres.

Para abordar esses assuntos e entender o novo perfil de bilionários no mundo, a apresentadora Joana Treptow conversou com a economista Cristina Helena Pinto de Mello, professora da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Coordenação: Larissa Zapata e Stéfanie Rigamonti
Edição e sonorização: Stéfanie Rigamonti
Direção: Andre Basbaum