#07 - "Tecnologias digitais, redes de aprendizagem e pedagogia da escuta"

17 feb 2022 · 19 min. 17 sec.
#07 - "Tecnologias digitais, redes de aprendizagem e pedagogia da escuta"
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Neste episódio traremos um pouco do pensamento de Marshall McLuhan e Ivan Illich, dois importantes pensadores heterodoxos, lá dos anos 60 e 70, que tentaram imaginar, à época, transformações profundas...

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Neste episódio traremos um pouco do pensamento de Marshall McLuhan e Ivan Illich, dois importantes pensadores heterodoxos, lá dos anos 60 e 70, que tentaram imaginar, à época, transformações profundas na educação do futuro e pensaram em redes de aprendizagem, que seriam desenvolvidas através da educação não-formal, baseada na convivencialidade e na aprendizagem automotivada. Ambos pensaram a educação para além dos espaços escolares.
À época McLuhan já dizia que a era tecnológica colocaria em xeque o modelo de aulas expositivas, o meio mais difundido de educação de massa, e que a nova era ia exigir um engajamento de toda pessoa. O educador de amanhã precisaria lançar-se à apaixonante tarefa de criar um novo âmbito escolar.
Illich por sua vez condenava a escola burocratizada, rigidificada e desinteressante. Aquela que fragmenta o conhecimento e é desconectada da vida real dos alunos; que não clarifica a realidade; que ao invés de melhorar as relações humanas e a convivência, isola as pessoas; uma escola que turva a imaginação do estudante.
Ambos foram pensadores críticos que captaram a emergência de uma sociedade em rede e pensaram as mudanças que hoje aí estão. Questionaram velhos processos educativos que perduram até o momento.
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McLuhan usava a metáfora do espelho retrovisor. Segundo ele, as novas tecnologias trazem transformações profundas na sociedade, mudando a forma de pensar em relação a cultura anterior. Mas as mudanças demoram, pois segundo ele, nós olhamos o presente pelo espelho retrovisor. O que ele quis dizer com essa expressão, é que as invenções não mudam automaticamente as mentalidades das gerações que as realizam, porque olhamos para o presente com um olhar do passado. Avaliamos os impactos das novas tecnologias de acordo com os paradigmas das velhas tecnologias. São as novas gerações, que enxergam bem as mudanças e as incorporam, como estrutura de pensamento. Segundo as suas palavras, todo “salto da humanidade para frente, é dado sempre pelas novas gerações...”. Por isso ele dizia que “... as escolas dispensam, mais e mais, energias diversas preparando os escolares para um mundo que já não existe”, ou seja, estamos trabalhando com os alunos muitas coisas que já não fazem mais sentido. Isso ocorre porque temos um hiato, um descompasso, entre a evolução das tecnologias e da educação.
O ponto essencial que eu destaco desse olhar de McLuhan é a importância da escuta dos nossos alunos, que estão à frente no uso das tecnologias e com outras perspectivas e olhares em relação ao mundo.
Praticar a pedagogia da escuta como prática educativa, como falava Paulo Freire, que teve o diálogo e escuta como essências da sua pedagogia. Os seus conhecidos círculos de cultura eram verdadeiras rodas de conversas para proporcionar uma boa escuta.
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Autore Antonio Ozorio
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